Crescer sem estrutura: até quando isso sustenta?

Em julho falamos sobre o dilema do empresário que cresce sem ver o lucro acompanhar. Agosto reforçou esse alerta, mostrando que a estrutura não pode ser vista como detalhe, mas como estratégia.

 

Agosto foi emblemático para a economia brasileira e para quem empreende.

 

De um lado, vimos a inflação oficial em queda (-0,14%), mas o IGP-M voltar a subir (+0,36%). Esse choque de índices mostrou que nem sempre os números da mídia refletem a realidade de cada empresa.

A pergunta é: qual desses índices bate no seu caixa?

 

Enquanto isso, o governo registrou um déficit primário recorde de R$ 59,1 bilhões, ampliando o debate sobre responsabilidade fiscal e sinalizando possíveis pressões tributárias no futuro.

 

No cenário internacional, tarifas americanas de até 50% sobre produtos brasileiros entraram em vigor. Exportadores de carnes, aço e manufaturados foram diretamente afetados, enquanto o Brasil respondeu reforçando laços com a China.

 

O empresário brasileiro, portanto, precisa compreender que cada decisão está inserida em um tabuleiro global em movimento.

 

 

O que isso significa para quem empreende?

 

Crescer exige mais do que vender e produzir.

Exige entender como o macro impacta diretamente a operação.

 

• A queda do IPCA pode dar sensação de alívio, mas o reajuste pelo IGP-M pressiona margens.
• O déficit fiscal indica risco de aumento de carga tributária ou cortes de incentivos.
• As tarifas externas obrigam exportadores a recalcular preços e rever estratégias.

 

Esses fatores não aparecem sozinhos no extrato bancário. Eles corroem margens, aumentam custos e afetam a segurança no longo prazo.

 

 

Contabilidade não é registro. É tradução da realidade.

 

É nesse ponto que a contabilidade se mostra estratégica.

 

Ela é capaz de traduzir movimentos macro em impactos concretos:

• Revelar o quanto o reajuste do aluguel corrói margens.
• Mostrar se o fluxo de caixa suporta mais carga tributária.
• Simular cenários de exportação com e sem tarifas.
• Indicar se o regime tributário atual continua sendo o mais vantajoso.

 

Sem esse mapa, o empresário navega no escuro. Com ele, transforma risco em oportunidade.

 

 

Como a Cordeiro & Saraiva atua nesse contexto

 

Na C&S, contabilidade não é fim em si mesma. É ponte entre números e estratégia.

 

Em agosto, apoiamos clientes a:

• Revisar contratos expostos ao IGP-M;
• Antecipar cenários da reforma tributária para 2026 em diante;
• Estruturar reorganizações societárias;
• Criar dashboards que conectam custos, margens e fluxo de caixa ao ambiente macroeconômico.

 

Nosso diferencial é claro: não falamos apenas de conformidade com o fisco. Falamos de estratégia para atravessar períodos de incerteza.

 

A lição de agosto

Crescer não é suficiente. Estrutura é estratégia.

A queda do IPCA não anulou a pressão do IGP-M.

O déficit fiscal recorde expôs fragilidade.

As tarifas internacionais lembraram que decisões externas mudam o jogo interno.

 

Ignorar esses sinais custa caro. Crescer sem contabilidade estratégica é como construir um prédio alto sobre terreno instável: quanto mais cresce, maior o risco da queda.

 

Por outro lado, agosto mostrou a diferença de quem se antecipou:

 

 

Estrutura não é detalhe. É o que separa quem sobrevive de quem escala.

 

Na C&S, acreditamos que contabilidade não deve apenas registrar o que aconteceu, mas revelar o que está por vir, conectando fatos políticos e econômicos ao caixa da sua empresa.

Esta é a segunda carta de uma série mensal. Em setembro, voltaremos com novos sinais e aprendizados, sempre com o mesmo propósito: transformar incerteza em clareza.

 

Se agosto deixou claro que esforço sem estrutura não sustenta crescimento, este é o momento de agir.

Fale com a Cordeiro & Saraiva e descubra como transformar riscos em oportunidades, e crescimento em lucro real.

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